terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nova Zelândia - Rotorua - parte 9/11




Dia 15 - Rotorua

O checkin na Air New Zealand foi super rápido, você mesmo faz tudo pelo totem, imprime sua passagem, imprime a etiqueta de bagagem, pesa ela e coloca ela na esteira... self service! O vôo foi tranqüilo.
Chegando em Rotorua fui para o ponto de ônibus para o centro, já que estava esperando por onde passavam os carros resolvi tentar uma carona ao centro... já que o ônibus estava demorando, já no terceiro carro que parou um senhor me deu carona ao centro, fomos conversando e ele era bem simpático, me deixou no centro de informações da cidade que estava a uns 50m de onde eu ia ficar. Segundo me contaram os índios Maori normalmente dão muita carona (mas vão fumando seu baseado... ahahhaha) e apesar deles parecerem perigosos são bem tranqüilos... lógico que se eu fosse uma mulher sozinha iria pensar 2x antes de pedir carona... A cidade cheira a ovo... por causa da atividade geotérmica tem muito enxofre e muita gente não gosta nada do cheiro, no inicio é meio irritante, mas depois você se acostuma... Deixei minhas coisas no hostel YHA e fui até Te Puia é na verdade um parque que imita um vilarejo Maori, dentro do local existem gêiseres, poços de lama borbulhando, águas termais, uma oficina onde se pode ver o Maori trabalhando na madeira, um museu com trabalhos em madeira e artesanato e uma replica de uma vila. O parque fica muito próximo da cidade então o acesso é fácil; na volta consegui uma carona com um Maori até o centro.

No hostel conheci uma Canadense que tinha carro, o que ficaria mais fácil pra visitar os outros parques no dia seguinte

Dia 16 – Rotorua

Acordamos cedo e já pegamos estrada em direção aos parques, se eu não tivesse a carona iria ser mais difícil de visitar os 3 parques no mesmo dia, pois iria depender do ônibus e um dos locais que fui acho que nem tinha transporte desde Rotorua... (iria perder mais tempo e sairia mais caro)
A primeira parada foi em Waimangu Volcanic Valley se paga a taxa de entrada e existe um trajeto de caminhada, com um trecho de “trekking”e também a opção de pegar um barco e fazer um passeio no lago maior, nós fizemos o a caminhada que vai beirando os lagos termais, como chegamos cedo existia uma neblina causada pela evaporação do lago que não subia pelo frio da manha, caminhamos sem ver muita coisa, mas como teria que voltar pelo mesmo lugar não me preocupei muito, conforme o sol foi subindo a neblina foi dissipando e conseguimos começar a ver os morros e os lagos, durante o caminho passamos por vários afloramentos de água quente e lagos pequenos e grandes, existe uma lagoa chamada “inferno crater”que quando chegamos estava transbordando de água e conforme o dia foi aquecendo o nível foi descendo, se nota muito mais a atividade termal pela manha, quando esta mais ativo; ela tem uma coloração muito azul e é bonita. Desse ponto existe uma bifurcação para seguir no caminho asfaltado e outra para o “trekking”coloco entre aspas pois para mim não foi um trekking, passáramos pelo meio de algumas crateras e algumas bocas que exalavam ar quente e enxofre, o local mais bonito era o trecho que caminhávamos perto do pequeno córrego de água vulcânica, as cores dos minerais eram bonitas até chegar no lago maior ao final onde existe o passeio de barco (que não fizemos) nesse ponto existiam amora silvestres e comi algumas, muito boas por sinal!! :D No geral o parque é legal, mas acho bem caro pelo que oferece, então deixo a critério de vocês em ir ou não, para mim o local não teve nada de especial... o passeio demora umas 2 horas no total...

Seguimos para a segunda parada: Orakei Korako Cave and Thermal Park o local é bem mais distante de Rotorua e o transporte para lá é mais fácil via Taupo... Esse parque a experiência já começa diferente, você paga a entrada e depois um barco cruza a lagoa para te deixar num píer de onde começa a caminhada, o parque é bem pequeno, mas tem um visual bem colorido e bonito, fora a sensação de chegar até ele de barco faz sentir que o lugar é especial... a maioria do trajeto se caminha sobre umas palafitas para não pisar nas formações, o preço é bem salgado também, mas esse eu acho que vale a pena, apesar de ser pequeno em mais ou menos 1 hora você vê tudo. Existem varias formações a que chama mais atenção é a que parece uma cachoeira de água vulcânica, por onde a água escorre e vai “pintando” as paredes e chão com os minerais. Esse parque é mais legal que o Waimangu.

No retorno paramos no Craters of the Moon que parecia ser bem legal e era uma parada rápida no caminho, mas foi uma decepção... paramos NZ$5 para entrar e não ver quase nada, uma área com umas crateras e vapor saindo do chão que nem parecia com a lua... perdemos tempo e dinheiro nessa...

Existem outras opções que não fui como: Wai-O-Tapu Thermal Wonderland pois eu tinha lido varias reviews falando mal dele... então não posso comentar, mas existe essa opção também de fácil acesso; Hells Gate Thermal Park & Mud Spa que era muito caro e eu decidi não ir, então não posso falar... entre outros...

Conheci um Holandês no hostel e combinamos de fazer downhill no Redwoods Whakarewarewa Forest no dia seguinte...


Dia 17 – Rotorua

Dia de fazer Downhill no Redwoods Whakarewarewa Forest , pegamos o carro no Holandês e seguimos para o parque que fica bem próximo da Cidade, logo atrás do Te Puia, logo na entrada tinha um trailer que alugavas as MTB por hora, alugamos nossas bikes por 3 horas e entramos na floresta. Segundo o pessoal local, Redwoods é um dos melhores lugares do mundo para fazer downhill, e logo que entramos no parque deu para perceber o por que, tudo muito bem sinalizado, com mapas e placas por todos os lugares, dezenas de trilhas diferentes e com cores diferentes que mostrava a dificuldade. O Parque fica em uma colina e é um reflorestamento de pinheiros de madeira vermelha (por isso o nome) realmente o visual é muito bonito! Começamos pelas trilhas mais fáceis que ficavam próximo a entrada, você primeiro tem que ir subindo e depois desce por entre as arvores, a adrenalina é irada! As trilhas fácies e medias eram até que tranqüilas, já as difíceis! Haja perna para subir! Elas começavam no topo da colina e iam serpenteando pela arvores com curvas fechadas, então você precisa ficar esperto para não sair voando! Como eu não era nenhum mestre de downhill, nas difíceis não consegui aproveitar muito pois estava toda hora freando... o medo era maior de sair voando! Hahaahah.
No final das 3 horas, eu estava morto! Como não estava acostumado as pernas já não agüentavam mais subir as ladeiras para depois descer! Mas foi um experiência espetacular e se você for a Rotorua não deixe de fazer, pois foi um dos pontos altos da minha viagem na NZ e pelo que falam por lá tem gente que vem de vários lugares do mundo somente para fazer trilhas de MTB e downhill lá!

Voltei para o hostel tomei um banho e arrumei minhas coisas, eu tinha um ônibus da Nakebus para pegar até Taupo pela tarde, a viagem até Taupo foi curta, as cidades são muito próximas
Lá também fiquei hospedado em um YHA

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