sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tailândia, Indonésia, Cambodia e Cingapura – Planejamento - Cap. 1/32


Tailândia, Indonésia, Cambodia e Cingapura – Planejamento - Capitulo 1/32


Planejamento


Bom... tínhamos 1 mês de férias, que consegui encaixar com uns feriados... o que prolongou para uns 39 dias no total!
Com o período já definido e o destino, só faltava determinar o roteiro, um dado importante foi a época do ano, iríamos para o sudeste asiático bem no final do período de chuvas; pois pode ser bem miserável por lá quando chove e pode chover por dias sem parar... o que pode arruinar boa parte das suas férias

Para chegar até o sudeste asiático existem varias opções de vôos... os melhores são via Europa, pois tem melhores conexões e são mais baratos; mas existem opções pelo Oriente Médio, EUA, etc... em nosso caso decidimos ir via Europa, fazendo uma parada na volta pra passear um pouco e quebrar a viagem longa... na ida fomos direto! Aproveitei para tirar com milhas o trecho São Paulo-Amsterdam e comprar numa promoção da KLM o trecho Amsterdam-Bangkok

Com isso já estava definido o ponto inicial e final da viagem na Ásia: Bangkok! Você pode se perguntar por que Bangkok?
Primeiro pelo custo do da passagem até lá, segundo por que existem varias opções de vôos saindo de Bangkok para os locais que desejamos, terceiro que não é necessário visto para entrar na Tailândia e quarto que era um lugar que desejávamos passar mais dias... então valia a pena chegar e sair de lá

Removendo os dias de viagem e os que ficaríamos na Europa, nos sobrava 33 dias na Ásia, usando esses dias comecei a desenhar o roteiro (parece um processo fácil, mas na verdade encaixar passeios e vôos de maneira a perder o mínimo de tempo leva tempo) sempre busquei os vôos mais curtos e baratos... boa parte dos nosso roteiro foi baseado nos vôos da Air Asia, pois essa companhia low cost tinha ótimos preços e era bem avaliada!
Depois de muitas tentativas consegui chegar ao roteiro (vale lembrar que o roteiro mudou varias vezes para ir se adaptando as nossas necessidades e a coisas que fui descobrindo durante o planejamento) para ter uma idéia a principio o roteiro tinha o Vietnã e somente Bali na Indonésia, com o refinamento para aproveitar mais e perder menos tempo o Vietnã acabou caindo fora e ficou para uma próxima viagem e adicionei lugares novos na Indonésia.


Basicamente esses são os lugares que tínhamos que ir! 
Por que eram os mais desejados:
1.       Puket
2.       Angkor Wat
3.       Bali
4.       Chiang Mai
5.       Bangkok

Lugares que foram adicionados por serem próximos dos desejados:
6.       Lombok
7.       Yogyakarta
8.       Cingapura
9.       Phnom Phen


ROTEIRO:

Definido os lugares comecei a montar varias opções de roteiro, sempre buscando os vôos noturnos ou bem cedo (para perder menos tempo em aeroportos) e mais em conta...
Depois de centenas de experiências, cheguei a melhor opção para onde desejávamos ir, segue nosso roteiro abaixo:




Day 1     18-Mar   Sexta             Sao Paulo
Day 2     19-Mar   Sábado          Amsterdam - Bangkok
Day 3     20-Mar   Domingo        Bangkok –Chiang Mai
Day 4     21-Mar   Segunda         Chiang Mai (Chiang Rai e tríplice fronteira)
Day 5     22-Mar   Terça             Chiang Mai (tigres e templos)
Day 6     23-Mar   Quarta           Phuket (James Bond Island)
Day 7     24-Mar   Quinta            Phuket  (Similan island)
Day 8     25-Mar   Sexta              Phuket (Ko Phi Phi)
Day 9     26-Mar   Sábado           Phuket (Krabi)
Day 10   27-Mar   Domingo         Phuket -Bali (lovina)
Day 11   28-Mar   Segunda          Bali (Menjangan)
Day 12   29-Mar   Terça              Bali (Ubud)
Day 13   30-Mar   Quarta            Bali (Ubud)
Day 14   31-Mar   Quinta             Bali (Desa)
Day 15   1-Apr      Sexta              Bali (Kuta)
Day 16   2-Apr      Sábado           Lombok (Sengiggi)
Day 17   3-Apr      Domingo         Lombok (Gili islands)
Day 18   4-Apr      Segunda          Lombok (Praia de Kuta)
Day 19   5-Apr      Terça              Mataram - Yogyakarta
Day 20   6-Apr      Quarta            Yogyakarta (Borobudur temple)
Day 21   7-Apr      Quinta             Yogyakarta (Dieng Plateau)
Day 22   8-Apr      Sexta              Yogyakarta - Singapure
Day 23   9-Apr      Sábado           Singapure (Universal Studios)
Day 24   10-Apr    Domingo         Singapure - Siem Reap
Day 25   11-Apr    Segunda          Siem Reap (Angkot Wat)
Day 26   12-Apr    Terça              Siem Reap
Day 27   13-Apr   Quarta              Siem Reap
Day 28   14-Apr   Quinta              Siem Reap - Phom Penh
Day 29   15-Apr   Sexta                Phom Penh
Day 30   16-Apr   Sábado             Bangkok
Day 31   17-Apr   Domingo           Bangkok
Day 32   18-Apr   Segunda            Bangkok (ayutthaya)
Day 33   19-Apr   Terça                Bangkok - Paris
Day 34   20-Apr   Quarta              Paris


VISTOS:

Também era importante verificar os países que exigiam vistos, no nosso caso somente o Cambodia e Indonésia, depois de pesquisas na internet descobri o seguinte sobre os requisitos:

Tailândia: não precisa de visto, mas você precisa de comprovante de vacina de febre amarela em dia, senão não entra no país, então deixe sua vacina em dia num posto de saúde antes de viajar

Cingapura: Nenhuma exigência em especial, somente pediram para mostrar o bilhete de saída na imigração

Indonésia: É necessário visto e custava U$25,00 na época, é muito facil de tirar no proprio aeroporto quando se chega no pais, somente precisa pegar uma fila e pagar, ai colam o visto no seu passaporte na hora

Cambodia: Esse é o mais controverso... você precisa levar uma foto 3x4 recente e pagar a taxa de U$20,00 direto no aeroporto mesmo, é bem rápido e fazem tudo na sua frente, mas isso se você entra pelos aeroportos principais... se entrar pela fronteira seca parece que a coisa é diferente... pelo relatos que li os oficiais cobram propina para liberar os vistos e te dão canseira... não posso falar pois entrei via ar


HOTEIS:

Os hotéis são muito baratos na Asia (menos em Cingapura) então existem milhares de opções por ótimos preços, durante os próximos posts irei falar os hotéis que ficamos, mas antes da viagem eu já havia feito uma pesquisa e escolhido todos, me baseio sempre na localização, conforto e custo
O site que me ajudou nas reservas foi o Agoda  onde consegui fazer todas as reservas pagando em reais! tudo pré pago evitando qualquer dor de cabeça e surpresas de ultima hora, eu somente apresentava os vouchers impressos caso solicitado... muitos hotéis nem pediam


TRANSPORTE:

Nós voamos basicamente em 3 empresas low cost: Air AsiaJet Star e Lion Air
Posso falar que a Jet Start e a Air Asia são muito parecidas, ambas cobram a comida e bebida a bordo e também cobram pelas malas baseado no peso, fica a dica de comprar a franquia da mala sempre antes junto com a passagem, pois se der excesso na hora do check in o preço é outro e mais caro... melhor pagar um pouquinho a mais para viajar sossegado. Sobre as malas dou detalhes depois como fizemos.
A Lion Air não tínhamos muita informação e não comprei os bilhetes adiantado (comprei em Bali mesmo), em um dos voos o avião era bem velho e ficamos meu cabreiros... mas no fim deu tudo certo, mas é uma empresa mais perigosa e não sei se recomendaria... mas era a unica voando para onde queríamos ir, nos horários que precisávamos...
Dentro desses países os taxis são muito baratos (menos Cingapura) então usar sem moderação que nao irá pesar no bolso

PASSEIOS / TOURS:

Antes de viajar fiz uma pesquisa do que gostaríamos de fazer, mas eu fechei todos os passeios quando cheguei nos lugares, dentro dos relatos irei dar mais dicas de cada lugar. Mas deixe para comprar os passeios lá pois sairá bem mais em conta

Melhor época para viajar:

É muito relativo e vai da sorte de cada um não pegar chuvas, mas você pode minimizar muito o risco indo na   época correta, no sudeste asiático é melhor entre outubro e março, pois chove menos e faz mais calor (na época de monções onde pode chover por dias a fio...)
Na Indonésia a melhor época é de Junho a Outubro (seca) as chuvas se concentram entre Novembro e Março.
Por isso resolvemos viajar entre fim de Março e Abril, pois seria um período de transição e conseguiríamos o melhor dos 2 lados!

O que levar / Bagagem:

Antes de começar, somente um aviso, nem pense em utilizar drogas nesses países! as leis são muito severas (morte) e não vale se arriscar!
Como são locais que faz muito calor e a maioria deles com praia, não levamos quase nada de roupa para frio, é bom levar uma peça, pois caso o tempo mude você não fica na mão. Nós viajamos de mochilão, por serem mais leves e praticas, nossas malas saíram do Brasil pesando menos de 15kg (como planejamos) e voltaram pesando quase 25kg!! As roupas, protetores solares, artesanatos, etc são muito baratos lá! entao aproveite para deixar para comprar as coisas lá (foi o que fizemos)
O que levar:
- roupa de banho e roupas leves
- uma toalha de banho caso queira, não é necessário (nós temos uma de microfibra ótima que sempre levamos)
- Snorkel (ou compre um por lá, é mais barato que alugar)
- maquina fotográfica a prova da água
- fotos 3x4 para o visto
- capa de chuva ou jaqueta a prova de água
- bonés e chapéu para se proteger do sol (ou compre lá)
- óculos escuros (eu não confio muito em comprar lá...)
- remédios, pois será complicado comprar lá caso precise de algo...
- eu sempre levo um netbook que tenho para entrar na net, mas ai fica de cada um
- saco a prova de água para colocar os documentos, celular e dinheiro (é bom manter suas coisas sempre com você se for entrar na água)



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nova Zelândia – Waitomo & Auckland - parte 11/11


 Dia 19 - Waitomo


Acordei cedo para pegar o ônibus para Waitomo, eu até poderia ter feito esse trecho com a nakedbus como os demais, mas iria perder tempo demais pois teria que ir a Hamilton e de lá esperar para pegar outro ônibus... perderia o dia todo; então decidi por a mão no bolso e comprar uma passagem direta usando a Waitomo Wanderer custou NZ$45 na época e a viagem dura 2:30 e te deixa direto no iSite da cidade. A cidade de Waitomo é bem pequena, não tem muita opção para comer e as coisas ficam meio longe, perto do iSite tem umas lanchonetes, mercado e tal, mas nada demais; vai precisar de carro para ir num restaurante ou algo parecido pela estradinha
Chegando já me acomodei no meu hotel KiwiPaka que eu recomendo, é bem legal, limpo e parece mesmo um hotel, bem aconchegante. Com a mala no quarto desci no iSite para reservar meus passeios, eu já tinha feito uma pesquisa sobre o que era legal.

Waitomo é muito famosa pela glowworms, cavernas e aventura. Se você não tem claustrofobia existem uns passeios bem radicais descendo pelo meio dos rios subterrâneos, rapel em abismos e cavernas ou seja tem aventura para todos os gostos. Mas já aviso que a água é geladíssima e apesar deles te darem os equipamentos eu via os gringos morrendo de frio... esse foi um dos motivos que eu decidi não ir (fora o preço que era muito salgado), mas em questão de adrenalina com certeza deve ser animal (mas como não fui não posso falar, só digo pelo que vi das pessoas que foram). Bom deixo as dicas dos passeios que não fiz, mas acho bem legais:
Black Water Rafting at Waitomo Caves - tem Rapel no abismo para ver os Glowworms (eu quase fiz essa, só que era caro)  e expedições nas cavernas que podem durar horas, veja mais no site deles
Waitomo Advendures - tem o famoso Lost world que também fiquei com muita vontade de fazer... veja no site deles, mas parece ser incrível! O problema é o preço...

Bom eu fiquei mesmo com os passeios mais básicos que cabiam no orçamento... afinal já era final de viagem decidi fazer o passeio do Spellbound pois era o único que te deixavam tirar fotos na caverna som o flash (os outros não deixam), mas já aviso que é praticamente impossível tirar uma foto boa, pois o barco se move e você precisaria de um tripé para tirar fotos boas, mesmo assim tentei tirar algo. O passeio no total dura 3:30. eu sai direto da loja deles que fica perto do iSite (mas eles buscam também as pessoas) e fomos de van até o local) Fazemos uma pequena caminhada até a entrada da caverna. O passeio é bem legal, descemos por um rio subterrâneo e vamos vendo o teto todo forrado dos glowworms brilhando em azul, parece um céu estrelado. Entramos e saímos pelo mesmo local e dentro da caverna eles pega umas outras bifurcações.

Depois seguimos para outra caverna “Cave of the Spirit” onde somente caminhamos internamente e vemos as formações e os glowworms também, não foram as formações mais bonitas que já vi, mas eram bonitas! No final eles nos servem um chá da tarde com uns biscoitos, chá e café. Vale a pena fazer esse passeio, no final eles te passam uma senha para baixar fotos no site deles, assim você pode ter umas fotos boas, achei bem legal a iniciativa. Na época ele custou NZ$66

Bom dia finalizado voltei para o hostel e cozinhar, lavar roupa e descansar para o próximo dia



Dia 20 – Waitomo


Nesse dia eu acabei fechando um pacote com a  Discovery Waitomo pois eles ofereciam uns pacotes eu acabei fechando o Glowworm caves + Ruakuri por NZ$76. Resolvi não fazer a outra caverna, pois as fotos não me animaram muito; Essa empresa é bem comercial, você já vê pela infra-estrutura dos locais e as cavernas são todas com caminhos de concreto ou pontes e palafitas metálicas, o que muita gente pode achar bom, mas eu não gosto muito pois tira o charme da caverna, fica parecendo muito civilizado.
Primeiro fomos nos glowworms, nesse passeio é proibido tirar fotos, andamos dentro mesmo do complexo da empresa que é enorme, existe um salão enorme onde eles fazem eventos dentro da caverna, comentaram que existem shows que se gravam lá e a acústica é perfeita, descemos mais um pouco e entramos no barco para o passeio é em um sentido só, você vai descendo o rio subterrâneo olhando os glowworms até uma saída do outro lado no final, para ser sincero o Spellbound foi muito mais legal, mas os 2 são bem parecidos, mas se tivesse que escolher escolheria o outro e pulava esse. Terminado o passeio você caminha por um pequeno vale e sai de volta no complexo dentro da loja e cafeteria.

O segundo passeio sai desse mesmo complexo para a caverna Ruakuri paramos na frente da entrada, mas não pense que ela é natural, é tudo artificial! Para dar acesso ao labirinto de cavernas subterrânea eles fizeram um acesso bem no meio da caverna (o inicio dela é onde o pessoal desce nas expedições de aventura descendo pelo rio subterrâneo) Essa entrada tem todos os cuidados para evitar a entrada de ar na caverna, o que poderia arruinar o ecossistema dela, então passamos por umas comportas que só abrem um lado quando o outro se fecha. Ai chegamos em uma rampa circular para descer até a caverna, esse lugar é o cartão de visitas da caverna e esta em todas as fotos de divulgação, ela e toda acessível a cadeira de rodas, então já viu né... muito civilizado pro meu gosto. Andamos por um caminho pré determinado e o guia vai dando informações da caverna e parando em alguns pontos para explicar, vemos alguns glowworms, mas como essa caverna tem iluminação artificial fica difícil de ver o brilho deles. O legal é que você escuta o pessoal que esta descendo o rio durante o passeio, pois passamos por cima deles em vários pontos e a água passa lá embaixo, conseguimos escutar a água, mas ver só se forçar a vista em alguns pontos... então escutava direto o grito do pessoal descendo e parecia estar bem divertido!!! As formações da caverna são bonitas, mas nada de outro mundo... (comparada com as da Chapada Diamantina que eu conheço...) o passeio é legal, mas no final fiquei mesmo com vontade de ter feito a aventura pelo rio abaixo... mas eu não tinha outro dia e o preço era salgado... então deixei para lá. Fora que eu não tinha um dia completo ali... tinha que voltar para Auckland... Tinhamos a opção de voltar caminhando 3km até a cidade pela trilha e eu decidi seguir por ela pois ainda tinha tempo, a trilha tem uns pontos legais e você passa pelo meio da mata e encontrei o pessoal saindo do trekking de aventura pela caverna Aranui, eu não podia entrar por que não paguei essa... então continuei pela trilha sentido da cidade, num certo ponto ela começa a entrar no pasto de gado e já não fica tão bonita, mas a trilha vai beirando o rio até a cidade e em uns 50min eu já estava lá

Voltei para o Hostal e pequei minhas coisas e fui para o ponto de ônibus esperar o nakedbus! Eu sai no fim da tarde umas 17:00 para chegar em Auckland as 20:30
Chegando em Auckland eu fui buscar um hostel, pois não havia reservado nada, fui para o rua onde ficam todos eles e fui olhando os preços, como o YHA estava muito caro resolvi experimentar o Nomad! Que grande erro! Não faça você esse erro também, evite esse hostel a todo o custo, parecia um pardieiro, os quartos uma zona, pessoal estranho, muita gente que estava lá ilegal a procura de trabalho... não me senti seguro nem um pouco lá, bom como era somente por um dia...
Sai para comer e caminhei pela rua do hostel mesmo e dei de cara com a White Lady, que é um trailer enorme (parece até uma trem) que vende uns sanduíches famosos, então pensei por que não? Comi ali na rua mesmo, os hambúrgueres eram enormes e o preço convidativo! Depois disso dei uma volta noturna na cidade até a torre para ver ela a noite, não tinha muita coisa ali por perto, tudo fechado... e resolvi voltar para o hostel pois estava preocupado com minhas coisas... e queria acordar cedo para aproveitar o dia que era o ultimo em NZ

Dia 21 – Auckland / Retorno

Nesse dia sai para conhecer a cidade, mas na verdade Auckland não tem muitos atrativos não, é uma cidade normal que parece até asiática, pois onde você vai só vê chineses, coreanos, tailandeses.... eles foram invadidos!! Até brinquei com o Kiwi que voou comigo de onde estavam os Kiwis??? Pois a cidade só tem asiáticos!
Bom voltando a cidade, a atração principal é a torre, eu fui até ela para dar uma olha e achei muito caro pela vista... então nem subi, fiquei andando pela cidade para fazer umas ultimas compras e conhecer, mas tudo muito mais caro que nos outros lugares, no final acabei comprando algo, mas a dica é comprar lembranças fora de Auckland que são mais baratas
A parte perto do porto é bonita e tem umas lojas bem caras, eu dei uma volta de manha, já que eu não tinha planejado ficar em Auckland (ainda bem) estava usando somente de ultima parada antes de pegar o vôo de retorno.
Pequei o ônibus que leva até o aeroporto e bye bye Nova Zelândia, foi uma viagem incrível e voltei apaixonado pelo pais, principalmente pela ilha sul, onde a natureza esta intocada e parece que parou no tempo, realmente um lugar que merece ser visitado e conservado!




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nova Zelândia - Taupo & Tongariro Crossing - parte 10/11


Nova Zelândia - Taupo  - parte 10/11

Dia 18 - Taupo

Bom já devidamente instalado no YHA no dia anterior voltei a encontrar com a Canadense e o Holandês, O Holandês não iria fazer o Tongariro Crossing, mas ele conheceu uma alemã que queria fazer! Como o Tongariro é uma trilha de 20km em um só sentido, precisa contratar um tour para te deixar no inicio e depois eles te buscam no final; mas como nos tínhamos 2 carros combinamos de deixar 1 carro na chegada, íamos para o inicio e depois no final buscávamos o carro que ficou no inicio da trilha (economizei mais um $$$ nessa). Ficou combinado de fazer o trekking no dia seguinte, então eu tinha o dia livre e decidi fazer um passeio de veleiro pelo lago, existem varias opções e todos saem do mesmo local, escolhi o Sail Barbary por que o preço estava bom e ia até as rock carvings, o passeio dura umas 2:30 horas no total, você vai navegando calmamente pelo lago Taupo que um dia foi a cratera de um vulcão, é o maior lago da Nova Zelândia com 616 m² ele se encontra inativo desde 282 quando houve uma grande erupção.. mas naquela época não existiam humanos por lá...
O capitão era muito simpático e nos ofereceu chá e bolachas, foi boa parte do trajeto nos contando historias de suas aventuras rodando o mundo e que ele fazia veleiros para vender... e sobre a historia do lago. Chegamos nas rock carvings que foram feitas por Matahi Whakataka-Brightwell e John Randall por volta de 1970 (ou seja não é uma arte histórica) e viraram ponto turístico, ela simboliza um navegador Maori que é uma lenda nas tribos locais, tem uns 10 metros de altura e depois dela foram feitos outros desenhos nas rochas ao lado, onde se pode achar sereias e outras coisas...
O barco chega bem próximo da parede e conseguimos ver bem a arte, ela só pode ser vista de dentro do lago, não existe nenhum mirante ou opção de ver da estrada... existem outras opções de passeios com caiaques ou outros barcos, seguem algumas delas caso você se interesse:
Esse pode ser uma boa opção também: Taupo River Jet
No Information center você pode achar todas as opções de passeios e reservar, as vezes eles tem promoções para o dia, como no meu caso, havia a promoção para o Barbary..

Pela tarde fomos na Huka Falls (eu fui de carona, mas existe um ônibus que leva até lá) não se paga entrada, o parque consiste em um pequeno cânion com uma trilha ao lado dele onde você vai beirando com vários mirantes para foto, você chega a um ponto onde vê a cachoeira a seu lado e pode seguir pela trilha subindo para ter uma vista frontal dela com o lago que ela forma, a cachoeira em si não é alta, mas tem muito volume de água, o que é realmente bonito é a cor da água, um azul muito claro e muito limpa, vale a pena conhecer
Para quem gosta de aventura tem jetboat também passando pelo lago e próximo a cachoeira, eu não fiz pois já tinha gasto com outros jetboats em Queenstown e é meio carinho.. mas parecia bem legal, mais informações aqui no site deles: Huka Falls Jet
Voltamos para descansar pois o dia seguinte seria bem longo, eu aproveitei para comprar umas lembrancinhas e camisetas na cidade, os preços estavam bons e como a cidade é pequena tudo fica próximo, são 2 ruas de comercio principal paralelas cruzando a avenida principal de entrada (na avenida principal as coisas são mais caras).




Dia 19 – Tongario Crossing

Acordamos muito cedo ainda estava escuro por volta das 5:00AM esperamos a Alemã e já pegamos estrada em direção a Tongariro National Park; esse local foi cenário de Mordor nos filmes do Senhor dos Anéis e o Mt Ngauruhoe que é um vulcão inativo, era onde o Frodo destruiu o anel no final... Bom voltando ao trekking, a trilha tem 20km em um só sentido, e tem 2 trilhas opcionais, uma para subir no Mt Ngauruhoe e outra para a cratera do Mt Tongariro que adicionam mais Kms e tempo ao trekking, eu decidir subir o Mt Ngauruhoe pois é o que todo mundo faz e a vista é mais bonita pois ele é mais alto, deixando o Mt Tongariro de lado (uns 6 meses depois que eu fui o Tongariro entrou em erupção... o parque ficou fechado um bom tempo e agora esta reaberto, não sei se esse trecho para a cratera do Tongariro esta aberto, melhor se informar antes de começar a caminhada)
Demoramos mais ou menos 1 hora para chegar no inicio da trilha, não precisa pagar nada, o dia estava começando a amanhecer e fazia muito frio! Muito mesmo devia estar abaixo de 0C! Então esteja preparado para o frio pois lá venta muito e na época que fui (Maio) quando o sol subiu esquentou um pouco, mas devia estar uns 7C ou 10C que caminhando você se aquece e não tem muito problema... não sei como é no verão por lá.. Carregue muita água, pois não tem durante todo a trilha e comida, pois você ira caminhar umas boas 8 horas, tudo depende do seu preparo físico.. e se decide fazer as trilhas opcionais. Também leve proteção contra o sol, pois não existe nenhuma sobra nos primeiros 16km de trilha. Quando chegamos já tinha um dos ônibus de tour por lá e o pessoal começando a trilha.

O Inicio da trilha é bem fácil planos beirando um pequeno vale até o primeiro abrigo ai tem uma subidinha e depois volta a ficar plano até chegar em Soda Springs, essa parte levou mais ou menos 1 hora caminhando, nesse ponto já se vê o paredão para chegar na South Crater, é uma subida constante (300m em altitude, mas muito mais caminhando) que durou uns 30 minutos, chegando na South Crater você já tem uma visão 360° das montanhas e tem o Mt Ngauruhoe a sua direita, em vários lugares falava que para subir e voltar demoraria 3 horas, são mais de 600m de subida sem trilha claramente demarcada no inicio pois as pedras que caem cobrem a trilha, na vou mentir a subida é bem difícil no inicio, pois existem muitas pedras soltas e algumas vezes você sobe um passo e desce 2 pois as pedras deslizam e te levam para baixo, mas você tem que seguir constante e tomar muito cuidado com as pessoas que estão acima de você, pois pedras podem rolar e te acertar, e dependendo da altura e tamanho da pedra o estrago pode ser grande, então sempre fique atento a quem esta abaixo de você e acima, tente nunca fica exatamente embaixo de gente que esta muito mais acima de você para evitar acidentes; bom, depois de cerca de 1:30h chegamos no topo exaustos (a trilha melhora mais ou menos no meio, onde existem pedras grandes e a trilha ainda demarcada... ai fica mais fácil de subir) a vista lá de cima é espetacular, vale muito a pena o esforço! Aproveitei para descansar e comer algo, tirar muitas fotos e voltar para a trilha, pois ainda faltava muito... a descida é relativamente fácil, só é preciso ter cuidado, como as pedras deslizam é só ir surfando elas até embaixo... e depois limpar os tênis que ficam cheios de pedrinhas e areia, a descida durou uns 30 minutos.

A South Crater é relativamente plana até chegar na subida para a Red Crater que levou mais uns 20 a 30 minutos, a subida é de uns 300m de desnível muito parecida com a anterior, quando se chega ao topo da Red Crater que você já a vê a seu lado direito e para a esquerda existe a saída da trilha para o Mt Tongariro, quase ninguém faz essa parte pois ele é meio achatado e não se vê muita coisa... Desse ponto se tem uma vista muito bonita das lagoas e montanhas ao redor, a visão panorâmica do trajeto todo de descida que vamos seguir, esse é o segundo ponto mais bonito da trilha.


A partir daí começamos a descer para a Central Crater e Esmerald Lakes a descida e fácil e o visual muito bonito passando próximo aos lagos com águas cristalinas, mas não desci até a beira deles, mas se quiser é possível, depois da descida existe um pequeno platô até outra pequena subida até o Blue Lake, todo esse trajeto dura uns 30 minutos e é relativamente fácil, ele dura mais pois você fica apreciando a paisagem e tirando fotos. A subida para o Blue Lake é felizmente a ultima da trilha, depois disso é só ladeira abaixo...

Continuando a trilha ela vai serpenteando por umas fendas e vamos nos distanciando das crateras, nesse trecho começam a aparecer arbustos e plantas, demorou cerca de 1 hora para chegar no abrigo Ketetahi de onde já vemos o estacionamento bem distante e a descida fica mais inclinada...  pelo meio da floresta.
Esse é o trecho mais chato da trilha, por dentro da mata não se vê muita coisa e é praticamente só descida em ziguezague e dura mais ou menos 1:30h e cheguei no estacionamento morto! A trilha foi realmente exaustaste, mas a sensação de ter completado foi incrível, e as paisagens realmente parecem de outro mundo. É por isso que é considerada um dos melhores Day trekkings do mundo.. e eu concordo!
Voltamos para pegar o carro que ficou no inicio da trilha e seguimos para o Hostel, uma ducha quente foi tudo o que eu precisava! E dar uma relaxada nos músculos... deixei as coisas preparadas pois no dia seguinte pegaria o Nakebus para Waitamo ver as cavernas e Glowworms

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nova Zelândia - Rotorua - parte 9/11




Dia 15 - Rotorua

O checkin na Air New Zealand foi super rápido, você mesmo faz tudo pelo totem, imprime sua passagem, imprime a etiqueta de bagagem, pesa ela e coloca ela na esteira... self service! O vôo foi tranqüilo.
Chegando em Rotorua fui para o ponto de ônibus para o centro, já que estava esperando por onde passavam os carros resolvi tentar uma carona ao centro... já que o ônibus estava demorando, já no terceiro carro que parou um senhor me deu carona ao centro, fomos conversando e ele era bem simpático, me deixou no centro de informações da cidade que estava a uns 50m de onde eu ia ficar. Segundo me contaram os índios Maori normalmente dão muita carona (mas vão fumando seu baseado... ahahhaha) e apesar deles parecerem perigosos são bem tranqüilos... lógico que se eu fosse uma mulher sozinha iria pensar 2x antes de pedir carona... A cidade cheira a ovo... por causa da atividade geotérmica tem muito enxofre e muita gente não gosta nada do cheiro, no inicio é meio irritante, mas depois você se acostuma... Deixei minhas coisas no hostel YHA e fui até Te Puia é na verdade um parque que imita um vilarejo Maori, dentro do local existem gêiseres, poços de lama borbulhando, águas termais, uma oficina onde se pode ver o Maori trabalhando na madeira, um museu com trabalhos em madeira e artesanato e uma replica de uma vila. O parque fica muito próximo da cidade então o acesso é fácil; na volta consegui uma carona com um Maori até o centro.

No hostel conheci uma Canadense que tinha carro, o que ficaria mais fácil pra visitar os outros parques no dia seguinte

Dia 16 – Rotorua

Acordamos cedo e já pegamos estrada em direção aos parques, se eu não tivesse a carona iria ser mais difícil de visitar os 3 parques no mesmo dia, pois iria depender do ônibus e um dos locais que fui acho que nem tinha transporte desde Rotorua... (iria perder mais tempo e sairia mais caro)
A primeira parada foi em Waimangu Volcanic Valley se paga a taxa de entrada e existe um trajeto de caminhada, com um trecho de “trekking”e também a opção de pegar um barco e fazer um passeio no lago maior, nós fizemos o a caminhada que vai beirando os lagos termais, como chegamos cedo existia uma neblina causada pela evaporação do lago que não subia pelo frio da manha, caminhamos sem ver muita coisa, mas como teria que voltar pelo mesmo lugar não me preocupei muito, conforme o sol foi subindo a neblina foi dissipando e conseguimos começar a ver os morros e os lagos, durante o caminho passamos por vários afloramentos de água quente e lagos pequenos e grandes, existe uma lagoa chamada “inferno crater”que quando chegamos estava transbordando de água e conforme o dia foi aquecendo o nível foi descendo, se nota muito mais a atividade termal pela manha, quando esta mais ativo; ela tem uma coloração muito azul e é bonita. Desse ponto existe uma bifurcação para seguir no caminho asfaltado e outra para o “trekking”coloco entre aspas pois para mim não foi um trekking, passáramos pelo meio de algumas crateras e algumas bocas que exalavam ar quente e enxofre, o local mais bonito era o trecho que caminhávamos perto do pequeno córrego de água vulcânica, as cores dos minerais eram bonitas até chegar no lago maior ao final onde existe o passeio de barco (que não fizemos) nesse ponto existiam amora silvestres e comi algumas, muito boas por sinal!! :D No geral o parque é legal, mas acho bem caro pelo que oferece, então deixo a critério de vocês em ir ou não, para mim o local não teve nada de especial... o passeio demora umas 2 horas no total...

Seguimos para a segunda parada: Orakei Korako Cave and Thermal Park o local é bem mais distante de Rotorua e o transporte para lá é mais fácil via Taupo... Esse parque a experiência já começa diferente, você paga a entrada e depois um barco cruza a lagoa para te deixar num píer de onde começa a caminhada, o parque é bem pequeno, mas tem um visual bem colorido e bonito, fora a sensação de chegar até ele de barco faz sentir que o lugar é especial... a maioria do trajeto se caminha sobre umas palafitas para não pisar nas formações, o preço é bem salgado também, mas esse eu acho que vale a pena, apesar de ser pequeno em mais ou menos 1 hora você vê tudo. Existem varias formações a que chama mais atenção é a que parece uma cachoeira de água vulcânica, por onde a água escorre e vai “pintando” as paredes e chão com os minerais. Esse parque é mais legal que o Waimangu.

No retorno paramos no Craters of the Moon que parecia ser bem legal e era uma parada rápida no caminho, mas foi uma decepção... paramos NZ$5 para entrar e não ver quase nada, uma área com umas crateras e vapor saindo do chão que nem parecia com a lua... perdemos tempo e dinheiro nessa...

Existem outras opções que não fui como: Wai-O-Tapu Thermal Wonderland pois eu tinha lido varias reviews falando mal dele... então não posso comentar, mas existe essa opção também de fácil acesso; Hells Gate Thermal Park & Mud Spa que era muito caro e eu decidi não ir, então não posso falar... entre outros...

Conheci um Holandês no hostel e combinamos de fazer downhill no Redwoods Whakarewarewa Forest no dia seguinte...


Dia 17 – Rotorua

Dia de fazer Downhill no Redwoods Whakarewarewa Forest , pegamos o carro no Holandês e seguimos para o parque que fica bem próximo da Cidade, logo atrás do Te Puia, logo na entrada tinha um trailer que alugavas as MTB por hora, alugamos nossas bikes por 3 horas e entramos na floresta. Segundo o pessoal local, Redwoods é um dos melhores lugares do mundo para fazer downhill, e logo que entramos no parque deu para perceber o por que, tudo muito bem sinalizado, com mapas e placas por todos os lugares, dezenas de trilhas diferentes e com cores diferentes que mostrava a dificuldade. O Parque fica em uma colina e é um reflorestamento de pinheiros de madeira vermelha (por isso o nome) realmente o visual é muito bonito! Começamos pelas trilhas mais fáceis que ficavam próximo a entrada, você primeiro tem que ir subindo e depois desce por entre as arvores, a adrenalina é irada! As trilhas fácies e medias eram até que tranqüilas, já as difíceis! Haja perna para subir! Elas começavam no topo da colina e iam serpenteando pela arvores com curvas fechadas, então você precisa ficar esperto para não sair voando! Como eu não era nenhum mestre de downhill, nas difíceis não consegui aproveitar muito pois estava toda hora freando... o medo era maior de sair voando! Hahaahah.
No final das 3 horas, eu estava morto! Como não estava acostumado as pernas já não agüentavam mais subir as ladeiras para depois descer! Mas foi um experiência espetacular e se você for a Rotorua não deixe de fazer, pois foi um dos pontos altos da minha viagem na NZ e pelo que falam por lá tem gente que vem de vários lugares do mundo somente para fazer trilhas de MTB e downhill lá!

Voltei para o hostel tomei um banho e arrumei minhas coisas, eu tinha um ônibus da Nakebus para pegar até Taupo pela tarde, a viagem até Taupo foi curta, as cidades são muito próximas
Lá também fiquei hospedado em um YHA

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Nova Zelândia - Arthur's Pass & Christchurch - parte 8/11


Dia 12 - Arthur's Pass

De manha ainda estava chovendo então fiquei esperando pelo ônibus (com a Nakedbus é claro) que eu ia pegar até Greymouth, não tinha ônibus direto, então a única opção era ir até lá e pegar o trem ou outro ônibus que só faz a travessia dos alpes. Chegando em Greymouth eu tinha bastante tempo livre, segui até o information center e comprei minha passagem para Arthur’s Pass, existem 2 empresas que fazem o trajeto a Atomic (que eu peguei) e a West Coast os preços são bem similares, só muda os horários... fora o trem Tranzalpine que também pode ser uma opção, mas é muito mais caro. No IC também me deixaram guardar a mochila enquanto esperava, assim dava para passear um pouco mais tranqüilo, a cidade não é grande mas tem milhares de lojinhas de artesanato em madre perola e jade, preços para todos os gostos, eu comprei uma coisinha somente, deixando para comprar depois (no final me arrependi, pois os preços eram ótimos nessa cidade e a variedade também, então fica a dica de comprar ali. Mas tarde muita coisa não achei igual e eram bem mas caras)

Comi um fish and chips muito bom numa cafeteria de uma senhora, era meio feinha por fora, mas como tinha muitos locais lá decidi arriscar e me dei bem! ;-)



Bom pegando a estrada saímos as 13:15, a viagem é bonita e tem uma paisagem muito bonita das montanhas, duas horas de estrada depois chegamos a Arthur’s Pass, o local é minúsculo, muito pequeno mesmo não tem quase nada lá... fui para o YHA Arthurs Pass e deixei minhas coisas, esse hostel era espetacular! Realmente muito bom e deixa muito hotel no chinelo... como ainda tinha muita luz e não estava chovendo com o pessoal que estava por lá resolvemos ir no Devils Punchbowl Waterfall que era super próximo, 1 hora ida e volta por uma trilha plana e fácil, existem muitas trilhas por lá, esse guia dá mais detalhes sobre as opções.
Voltamos para o hostel e cozinhamos nossa comida, no dia seguinte tinha uma trilha mais puxada!



Dia 13 - Arthur's Pass

Hoje era dia de fazer a Avalanche peak track! Bem sugestivo o nome né? È uma trilha de umas 7 horas para subir 1100m em altitude da vila até o pico, a distancia em si não era tão grande.. mas o problema é que 80% da trilha é subida! A primeira 1:30 e por dentro da floresta e bem íngreme, a trilha é bem marcada e não tem como se perder, mas se você não é muito experiente melhor não se aventurar sozinho, por sinal, nunca faça trilas longas sozinho, pois se acontecer algo tem alguém para te ajudar ou buscar socorro... já sozinho não preciso nem falar né?? Nós estávamos em 4...
Depois que acaba a floresta vira um descampado... muito provavelmente deve ser a parte que fica coberta de neve no inverno. Andando só um pouquinho mais já se tem uma vista da cachoeira Devils Punchbowl por cima, já subimos mais de 500m de altura nesse ponto. Como é descampado essaparte da trilha é mais bonita pois você consegue ver as montanhas e o vale todo, mas também é mais fria, pois venta muito, então esteja preparado. Para chegar no pico passamos por umas trilha muito fina seguindo o topo da montanha, chamado de fio de navalha pois tem uma ladeira de cada lado... no pico se tem uma ótima vista de 360º montanhas para todos os lados e mais ao fundo um geleira enorme.

Sentamos para comer e foi quando recebemos visitas! 3 Keas muito curiosos chegaram querendo abocanhar nossa comida! Não subestime esses papagaios, eles são muito espertos, enquanto um chama a sua atenção o outro vai chegando por trás. Eles quase pegaram e rasgaram a mochila de um dos caras... estávamos distraídos vendo os outros 2 Keas e ele deixou a mochila jogada meio longe, quando viu ele já estava em cima dela tentando rasgar... ahahahha foi só chegar próximo que ele se afastou, eles não são nem um pouco perigosos e nem irão te atacar, mas não deixa nada bobeando ou eles poderão levar ou destruir. Eles são muito famosos por destruir os carros também, arrancam todas as partes de borracha do carro, se buscar no youtube irá encontrar milhares de vídeos deles destruindo carros e coisas... ;-) . Retornamos pela Scotts track para fazer um caminho diferente, é melhor fazer o trajeto como fizemos, pois a Scotts track é pior e fica mais difícil de subir... para descer todo santo ajuda...







Dia 14 - Christchurch

Peguei as 9:20 o ônibus para Christchuch (comprei no YHA mesmo a passagem) dessa vez fui pela Westcoast 3 horas depois chegamos, eu fiquei em um hostel que oferecia transfer para o aeroporto grátis, ele não ficava na região central, mas estava perto do cassino, existe um ônibus grátis que circula pela cidade levando as pessoas para o cassino... então dava para usar ele.

Christchurch é uma cidade muito bonita e limpa, muito segura também; ela é relativamente pequena comparando com outras cidades mundo afora, mas é a maior cidade da ilha sul, todas as atrações estão muito próximas e se pode ir andando; ela também é um ponto de saída para tours em toda a região e até para o mnt Cook... existem muitas opções de esportes radicais também (mas Queenstown ainda é melhor) no Information center existem centenas de opções, você pode também pesquisar na internet e acha muita coisa fácil, eu não planejei muita coisa pois meu roteiro era apertado, mas se você quiser poder ficar uns 2 ou mais dias por lá que tem muita coisa para fazer.
Existe uma região principal de comercio perto da High St, Cachel St e Colombo St com calçadões fechas para os veículos,  existem muitas lojas que vendem malha de lã merino muito barato, se você gosta fica a dica.

Outra dica é visitar a loja de raridades de carros chamadaFrazazz tem vários carros antigos, medalhas, troféus,... até brinquedos! Estão a venda mais vale a pena visitar pois tem uma coisas bem interessantes,
Para comer e beber algo existem varias opções de frente ao rio pela Oxford terrace, o lugar é bem agradável e lembra muito Cambridge, tem o pessoal fazendo passeios em pequenos barcos sem motor pelo rio, empurrados como as gôndolas... a região em volta da catedral é a parte mais turística com a beira do rio, tirando isso não existe muito mais dentro da cidade... tem um passeio de bonde (tram) também com uma opção de jantar dentro dele que parecia ser bem legal, como eu estava sozinho não tinha muito sentido... mas se você estiver acompanhado vale a pena dar uma olhada. E uma passeio de teleférico chamadoGondola) que eu não fiz, mas também é uma opção... ele sobe no topo do Mt Cavendish de onde se tem uma vista da cidade e das bahias que cercam o local.

Comi de noite em um restaurante Tailandês muito bom chamado Thai Samurai) perto do cassino, comida ótima e barata, depois ia me encontrar com um pessoal que tinha conhecido na viagem em um pub, mas nos desencontramos e no final estava cansado e acabei voltando para o hostel, no dia seguinte eu voava para Rotorua e tinha que sair cedo para o aeroporto.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Nova Zelândia - Franz Josef Glacier - parte 7/11




Dia 10 - Franz Josef Glacier

Peguei o ônibus por voltas 8:30 com destino a Franz Josef, a cidade (ou melhor vila) fica bem próxima, uns 20 minutos... chegando lá eu fui direto na loja dos  Franz Josef Galcier Guides para reservar o trekking no Glacial para o dia seguinte, o pior é que descobri que eu poderia ter feito ele nesse mesmo dia! O problema é que eu não tinha reservado antes e esgotou... então só tinha para o dia seguinte... sem problemas, reservado o full day (existiam 2 opções: hald day e full Day na época que eu fui, não sei como esta agora; no full Day subia bem mais alto no glacial, ficava muito mas tempo no gelo e passava por lugares espetaculares; no half Day fica mais na parte baixa do glacial e mais plana, fica menos tempo e não passa por tantas formações...)
Com o passeio reservado fomos buscar onde ficar, os caras que eu conheci no Fox iam ficar em um Hostel, então decidi fica com eles no Glow Worm Cottages. Tínhamos o dia inteiro livre e decidimos fazer uma trilha, existiam varias opções, escolhemos a Roberts Point track de 11km que era um pouco mais longa e teríamos uma vista lateral por cima passando pela Peter Pool.

Para chegar na trilha tínhamos que ir até a base de entrada do glacial, como não era muito longe começamos a ir andando até lá, quando passamos a ponte e estávamos entrando na estradinha conseguimos uma carona até o estacionamento! O que nos salvou uns 2km de caminhada. Chegando no estacionamento é o ponto de onde saem varias trilhas, seguimos na da Peter Pool para ver o lago espalhado com as montanhas e glacial ao fundo, essa trilha é bem custa e plana, muito rápido de chegar no lago, seguindo pela mesma trilha chegamos em um ponto que ela cruza com a Robert Point track, bem próximo da ponte que cruza o rio, já do outro lado do rio a trilha fica um pouco mais difícil e começa a subida... (existe uma outra opção para chegar até ali por uma trila que vem direto da cidade) existem partes da trilha de são meio escorregadias e com pedras grandes, mas nada assustador, ela é cansativa pela subida mas bem tranqüila e bem sinalizada.
Quando chegamos no mirante de pois de umas 2 horas andando, tinha uma mesa para picnic, sentamos lá e ficamos admirando a vista e comendo nossos lanches antes de voltar pelo mesmo lugar. A volta é sempre mais fácil e no estacionamento conseguimos de novo uma carona com um ônibus até a cidade.
De noite existe uma trilha da floresta que sai próximo ao rio para ver Glowworms (vermes que brilham azul no escuro) decidimos tentar ir lá para ver, você irá precisar de uma lanterna, a trilha e bem tranquila e plana, existia um pedaço cercado mais saltamos e seguimos até um ponto onde podíamos ver as luzinhas azuis, não existiam muitos, e precisa ficar no escuro total por alguns minutos para o olho acostumar e começar e ver eles, também falam para ficar quieto, pois o ruído faz com que eles brilhem menos... na verdade dava para ver as luzinhas que eram como vagalumes de bateria fraca e constantemente ligados... mas não tinha uma quantidade que tornasse especial o local... vale a pena ir se estiver por lá, especialmente se você não estiver programando ir para Waitomo onde é bem famoso e cheio deles.

Dia 11 - Franz Josef Glacier

Finalmente o tão esperado dia, eu já tinha andado no glacial da Argentina e no Fox Glacier antes, mas esse prometia ser o melhor de todos por todos os comentários. Eu decidi fazer os 2 trekkings justamente para comparar e também por que não é em qualquer lugar que se pode fazer, existem pouquíssimos lugares no mundo onde fazem esses passeios, dá pra contar na mão. Bom chegamos na loja e recebemos todas as instruções e matérias necessários, todos prontos seguimos para o ônibus em direção ao glacial.
Chegando lá andamos pela trilha em direção a boca do glacial e em uma certo ponto todos param para se dividir em grupos, no meu dia teríamos 4 grupos, sendo o 1 dos mais avançados e bem fisicamente e o 4 dos mais fracos; lógico que escolhi o grupo 1, seguimos até a lateral do glacial onde começamos a subir por umas pedras, segundo o guia esse era o ponto mais perigoso de cair alguma pedra, então era para não ficar parado e subir rapidamente, mas a subida era longa uns 30-45min até chegar na beira do gelo; colocamos os grampos e chega o guia que iria nos levar no passeio.

Nosso guia era um Maori de 2m de altura, o cara era um mostro de grande, ele já estava no gelo vendo os caminhos e analisando tudo antes, para não ter nenhuma surpresa; o nosso guia era o que ditava o caminho e nos seguíamos na frente dos outros, os outros grupos nos seguiam, mas somente o grupo 2 fez o mesmo trajeto que a gente, os outros dois grupos ficaram mais para trás e não subiram tanto.
Bom o que falar sobre o trekking? Me faltam palavras e posso ser repetitivo! Mas foi uma das melhores experiências que já tive, o lugar e lindo e passamos por fendas, cavernas, buracos, o nosso guia até abria caminhos novos e fendas durante o passeio, ele ia abrindo o caminho para os demais (algumas vezes ajudado pelo guia do grupo 2).

Chegamos em um ponto alto e havia um túnel, como um tobogã, mas somente uma pessoa muito magra conseguiria escorregar nele e sair do outro lado, o guia 2 bem magrinho aceitou o desafio do guia e se meteu lá para descer... ele foi meio que se enroscando mas conseguiu sair do outro lado escorregando uns 5 metros por debaixo do gelo, depois uma menina se animou e foi também; nós nem podíamos tentar pois íamos ficar entalados lá!! Ahahahha no ponto mais alto havia uma fenda que não dava para passar, nosso guia perguntou se a gente queria seguir por lá, e qual a resposta?? Lógico!! Então ele mandou a gente comer enquanto ele abria o caminho, ele com sua picareta abria de um lado e depois chegou o guia do grupo 2 e começou a ajudar do outro lado, uma hora ele pensou que já era suficiente e foi tentar passar e ficou entalado!! Tivemos que ajudar a puxar ele de lá e soltar ele ;-) e não foi facil não!! Ai os guais terminaram de abrir mais um pouco a fenda e ai todos conseguimos passar por ela

Voltamos por um caminho totalmente diferente no gelo, passando por outros locais, quando já estávamos próximos na parte baixa do glacial o tempo começou a fechar rapidamente; e na hora que começamos a descer pela parede de pedras começou a garoar.... tivemos muita sorte mesmo, pois começou uma tempestade quando já estávamos dentro do ônibus a caminho da cidade! E continuou chovendo forte a noite inteira! Existe uma opção de banho termais na cidade também, eu não fiz então não posso comentar, o tour vende o trekking com as hot pools, caso queira eles vendem junto com desconto.

Caso você não tenha tempo ou dinheiro suficiente para fazer os 2 glaciais (Fox e Franz Josef), deixando claro que acho que vale a pena fazer os 2! eu escolheria o Franz Josef, pois tem mais aventura e passa por lugares mais legais, em questão de beleza são bem parecidos; mas lembresse que o gelo muda rapido, entao pode ser que não existam mais os lugares que passamos e existam outros novos...